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Reconstruindo uma história quase perdida

O livro foi escrito a partir de vasta pesquisa em arquivos públicos e privados, entrevistas com armênios que vieram refugiados ao Brasil e também com seus descendentes, que mantiveram viva a cultura do país, incluindo as tradições religiosas, a língua, os costumes familiares e a culinária armênia. Outro ponto de destaque da obra é o registro da trajetória que esse povo percorreu no último século, como a importância do bairro Presidente Altino, em Osasco, para a instalação da comunidade armênia na região e a sua participação no setor de calçados, que foi uma das principais fontes de renda de grande parte dos imigrantes, que chegaram ao país sem recursos financeiros.

Um projeto de construção coletiva; as famílias armênias e sua contribuição

Desde o início da pesquisa até a publicação do livro passaram-se quase duas décadas. Sonia Freitas relata que durante esse tempo teve muito apoio de algumas famílias armênias nas entrevistas orais e por abrirem a porta de suas casas e compartilharem fotos, documentos e histórias. Para cobrir os custos que envolvem a produção de um livro como este, o empresário Sérgio Semerdjian, que é filho de armênios, foi o responsável pelo convite para que Sônia reunisse suas pesquisas e transformasse o que inicialmente era uma tese de doutorado em livro. Entusiasta de sua cultura, o descendente patrocinou a curadoria do livro e outros custos que oportunizaram sua publicação.

Além da família de Sérgio, outras famílias armênias também colaboraram com a autora na coleta de dados e nos depoimentos, entre elas as famílias: Manissadjian, Rizkallah, kurdjian, Markossian, Burbulhan, Pamboukian, Kahvegian, Cumrian e Dichtchekenian.

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